domingo, 21 de março de 2010

Nunca ninguém levou no RABO com tanta delicadeza


Mulheres fazendo sexo anal é o que mais existe na internet. É quase uma obrigação um vídeo pornô hoje em dia ter PELO MENOS uma cena da atriz levando uma JEBA no orificio que inicialmente só foi feito pra sair coisas de dentro. Mas a modelo Nathalie Boet levou isso para um novo patamar, quase uma ARTE. Vejam a expressão que ela faz, tão calma, tão serena, você acaba só vendo o parceiro alguns segundos depois. Nesse link tem mais algumas fotos e a história envolvendo elas.

Fantasias

No começo, a internet me acostumou mal. Com acesso ilimitado a todo tipo de pornografia que a mente humana já concebeu, era fácil esquecer da época em que eu não tinha esse tipo de facilidade. Agora, fui de mal acostumado a diretamente e negativamente afetado pelo uso excessivo da interweb para fins pervertidos.

Todo esse acesso a vídeos de sexo está acabando com a minha criatividade. Quando não havia um computador na minha frente, há muitos anos, eu era obrigado a criar minhas próprias fantasias sexuais. Não era um exercício tão fácil, considerando que, além de não possuir internet, raramente havia uma revista de mulher pelada em minhas mãos e mais raramente ainda conseguia um VHS contendo vídeos pornô. Então, eu precisava construir essas fantasias aos poucos, me inspirando naquela menina bonita que vi na rua ou naquela atriz na tv. E as situações em que essas mulheres estavam nos meus sonhos também eram cuidadosamente pensadas. Deveriam ser bem detalhadas, para que eu pudesse acreditar nelas de verdade e assim ficar excitado.

Hoje em dia, não é mais necessário inventar uma fantasia. Basta acessar um site com vídeos eróticos e escolher uma cena que algum outro cara idealizou e filmou, e assistir. Quando comecei a acessar esses sites, costumava procurar filmes com situações parecidas com as que eu imaginava. Agora, sequer penso ao escolher um vídeo. Simplesmente olho um atrás do outro até achar algo que desperte minha atenção, de forma automática e instintiva.

É triste. O interessante, aos menos para mim, é que as fantasias que criei quando não tinha internet persistem até hoje. Lembro delas perfeitamente e todas as situações que imaginei ainda me excitam. Por outro lado, não consigo me lembrar do vídeo pornô que vi há uma hora.

Por isso, venho tentando exercitar a minha mente. Sim, ainda uso muito a internet para procurar pornografia, é um hábito que não consigo evitar. Mas faço o possível para de vez em quando desligar o computador e tentar construir uma fantasia sexual da mesma maneira que fazia antigamente.

Bem, no fim das contas, acho que não posso reclamar muito. Pelo menos vivi em uma época em que os moleques eram criativos para essas coisas. Essa nova geração de punheteiros, tadinhos, já são moldados no formato RedTube, Xvideos, Pornhub e derivados. Crescem em um mundo em que já não há muito incentivo para ser imaginativo, e agora, como se não bastasse, até a criatividade na hora de bater uma punhetinha está sendo destruída.

Uma pena. Não é muito legal se masturbar vendo uma situação que outro cara imaginou, em que o cara, ao invés de mim, está comendo a mulher e com um tempo de duração pré-definido.

Mas afinal, quem tem tempo para ficar inventando fantasias sexuais, né? Tempo é dinheiro, o mundo anda rápido e é melhor buscar alguém para ser criativo no nosso lugar. Não acham?

Eu não acho.