sábado, 31 de janeiro de 2009

Softcore

Assim como todas as artes, a pornografia também tem sua vertente menos comercial e propositalmente mais “artística”. No softcore tudo é, evidentemente, mais delicado, poético e frescurento. A fotografia é diferente, tem aquelas fumaças de gelo seco pra dar um clima misterioso à cena, trilha sonora mais elaborada (só músicas sublimes), e os atores exercitam suas habilidades teatrais interpretando personagens complexos que falam mais de 5 frases diferentes.

A câmera foca mais nos rostos dos atores, já que precisam evitar a sem vergonhice que acontece nas regiões baixas. É impressionante a habilidade dos diretores em conseguir evitar que pererecas e piu-pius apareçam em cena para chocar as pessoas de família que assistem a esses filmes. Claro, a grande graça de ver softcore é tentar vislumbrar um pedacinho do velho entra-e-sai, que vez ou outra acaba escapando aos olhos atentos do cameraman.

Esses filmes costumam ter um roteirinho básico também, com histórias muito bonitas e aventureiras. Tipo a de um esportista meninão que sai para uma aventura numa floresta com uma amiga, se perde e faz sexo com ela. É o estilo de roteiro que faz todo o sentido, já que eu gostaria de fazer sexo se eu me perdesse numa floresta com uma amiga, afinal, o que mais restaria pra fazer? Por essas e outras, muita gente gosta e se identifica com os softcores, pois não acontece nada absurdo como em filmes intitulados “Eu Sou o Pau”.

Naturalmente, o softcore é destinado a um público diferenciado. Pessoas que escutam MPB e Bossa Nova, assistem a filmes independentes, apreciam um passeio em galerias de arte e que são o José Wilker, preferem o pornô soft.

Deixem o povão com seus Alexandres Frotas e Carols Mirandas. Nós, intelectuais, queremos filmes de amor, não de foda, com movimentos delicados e reviravoltas nas tramas. Gostamos mais de longos planos-sequência e enquadramentos que captem o verdadeiro espírito do cinema. Queremos ver faces expressando o orgasmo, não fluídos corporais sendo esguichados por todos os lados. Mulheres elegantes e homens bem vestidos são mais legais que um bando de vadias e vadios pelados balançando peitinhos e pirocas.

Assistir a filmes pornô hardcore é o mesmo que ir ao cinema assistir a Transformers, ao invés de ficar em casa vendo uma maratona de Godard, Kurosawa e Stanley Kubrick ou ir ao teatro apreciar uma peça de Shakespeare.

Tá, parei. Prefiro ver Transformers no cinema. E filme pornô hardcore também.

(Eu gosto dos três diretores citados. Mas nada é mais legal que robôs gigantes. NADA!)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Proposta decente.

Você, ser humano que se acha bom de cama e/ou bem dotado e gostaria de traçar mulheres como Julia Paes e Carol Miranda, esta é a sua chance.

A produtora das moças citadas acima, a Sexxxy World está selecionando desconhecidos (homens e mulheres) para participar de seus filmes.
Já são quase 2.000 candidatos e parece que entre eles, um senhor de 50 anos.

Você só precisa ser maior de 18 anos e mandar para o email da produtora alguns dados pessoais, fotos e se possível, um vídeo.

Eu já me inscrevi e estou com os dedos cruzados.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Traí o movimento

Meus queridos leitores, putaqueopariu. O blog não é atualizado há eras, e isso mancha a nossa imagem de apreciadores da pornografia e me deixa envergonhado perante aos punheteiros de todo o mundo.

Infelizmente, passei a usufruir da kryptonita da vida do pornógrafo: A vida social. Assim, meus hábitos pornô-sexuais foram reduzidos drasticamente nas últimas semanas, por isso não postei nada por aqui. É aquela coisa, escrever sobre sacanagem só dá certo quando estou sonhando com putaria. Ultimamente, estou pensando muito pouco sobre práticas pervertidas, pois o álcool e o small-talk de mesa de bar têm sido prejudiciais às minhas considerações pecaminosas.

Por isso, eu gostaria de dar um conselho precioso a todos. Nunca, em hipótese alguma, saiam de casa para socializar, beber e pegar a mulherada. Não se vocês querem estar antenados com os últimos lançamentos do mundo pornô. Não façam como eu, que traí o movimento. Ai, que vergonha...Juro que vou me regenerar. Hoje mesmo comprei 100 reais de DVD pornográfico pirata, no camelô da esquina.

Enquanto escrevo este texto, dou olhadelas na contra-capa de um dos DVDs e vislumbro a sinopse, na esperança de ser arrastado de volta para o doce mundo do cinema adulto.

PS: Estou pensando em escrever a seqüência de “Eu Sou o Pau”. Já compus o título, que será “Eu Sou o Pau 2: Begins”. Se sair algo dessa empreitada, posto aqui.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Sinopse de filme pornô

Hollywood é mestre em produzir trailers de filmes. Muitas vezes, as melhores cenas do filme estão nessas pequenas prévias de 2 minutos, que acabam sendo melhores que o produto final. Graças a esses trailers maravilhosos e divertidos, perderei inúmeras horas no cinema neste ano ao invés de fazer coisas mais produtivas, como ler posts no orkut e escrever sobre pornografia.

Por falar em pornografia, esse gênero cinematográfico não faz muito uso de trailers. Isso é bastante compreensível, já que todo filme pornô acaba de maneira meio parecida. Sem um trailer pra ajudar a promover um filme, a indústria pornográfica usa uma outra arma, igualmente poderosa: A SINOPSE.

Olhem só a sinopse de um filme pornô, que agora não posso morrer sem assistir:

Eu Sou o Pau (I Am Cock, 2008)

A história do último homem na terra...com um pau enorme! Ele é o único sobrevivente de um vírus que transformou todas as mulheres do planeta em Zumbis Famintas Por Paus Grandes. Ele tem o antídoto em seu esperma e terá que comer todas elas, uma por uma, para transformá-las em humanas novamente antes que elas fodam com ele até a morte.


Genial.

** Edição por Pan:

Para quem ficou curioso: Fotos do filme e trecho do filme (baixa qualidade - 23 MB).

Quem gostou ou quem quiser ver completo:

RapidShare - WMV - 554 MB

ou

RapidShare - WMV - 541 MB