Como é um poço de cultura, o pornógrafo intelectual não se limita apenas ao cinema, pois sabe admirar todo tipo de arte pornô. Nada melhor para exemplificar esses outros tipos de arte pornográfica do que escrever sobre a Alta e Complexa Literatura Pornô.
Esse tipo de literatura não é muito acessível, pois exige um nível de mojo sexual mental que simplesmente a maioria das pessoas não possui. Talvez seja por isso que os cursos de Letras sequer se atrevam a ter a Alta e Complexa Literatura Pornô em suas grades curriculares, pois são necessárias décadas de estudo para aguentar os orgasmos múltiplos no cérebro que os escritores pornô causam com suas histórias.
Neste post, brindarei os leitores do blog com alguns trechos de uma obra prima hardcore super pornográfica. Eu postaria o livro inteiro, mas sou um cara responsável e compreendo que muitas pessoas não estão preparadas para ter orgasmos múltiplos no cérebro.
Por favor, e peço isso do fundo do meu coração, tirem as crianças da sala. Se você tiver problemas cardíacos, não prossiga com a leitura deste texto. Se você for gestante e não quer que seu filho vire pornógrafo, pare agora de ler. Se você for broxa, continue lendo porque o que virá a seguir é melhor do que tomar suco de viagra.
Mulheres, tremei com as próximas linhas:
“Penetrou nos aposentos de West sem fazer barulho, e aproximou-se de sua cama. O duque dormia de lado, voltado para a lareira. O brilho dourado das labaredas iluminava suas feições másculas e belas. Havia olheiras leves sob os olhos, e a barba por fazer sombreava-lhe as faces.”
Homens, aprendam com o galã a seguir. Ele explica o que é afrodisíaco para que possa comer a garota. Esse xavequinho funciona, já testei:
“Muito bem. Um afrodisíaco é em geral um alimento ou bebida, que excita os nervos e a corrente sangüínea. Pode ser também uma leitura picante ou erótica. - Suspirou fundo ao ver a expressão confusa de Ria. - Aguça o desejo sexual. Não posso falar mais claro do que isso.”
Ao proferir as palavras acima, a garota geralmente fica toda assanhada e começa a falar coisas bem sexuais:
“- Fale-me sobre isto, por favor - murmurou, apontando para a figura da mulher ajoelhada diante do homem. - Parece que a dama deseja… morder ou acariciar certas partes do corpo do cavalheiro.”
O escritor dessa história passa uma importante lição aos seus leitores, ensinando que devemos dormir pelados e de pau duro, pois nunca se sabe o que pode acontecer, né:
“Então, sem aviso prévio, Ria afastou as cobertas com um gesto rápido, revelando o corpo nu e excitado do duque.
— Talvez isso o encoraje. Uma dama também é uma mulher e pode ser tratada como tal sem cair na vulgaridade, não acha?
— Não sabe o que está fazendo ou me pedindo, Ria…
Então me ensine milorde. Ou me permita aprender por conta própria.”
SEXO! SEXO! SEXO! E peitinhos:
“Apoiando-se no cotovelo, deslizou os dedos pelo corpo vestido com o recatado roupão de flanela, e tomou os seios macios entre as mãos, como se fossem duas flores delicadas, observando-lhe a expressão do rosto com olhos lânguidos. Quando a ouviu gemer de prazer, tocou os mamilos que mesmo sob o tecido grosso, estavam túmidos.”
Se você sempre quis saber qual a utilidade de fazer círculos morosos com a língua e nunca teve coragem de perguntar, A Alta e Complexa Literatura Pornô responde:
“Com a ponta da língua, fez círculos morosos sobre a flanela, excitando-a cada vez mais, a ponto de deixá-la em um estado de total abandono. Cada movimento dos lábios de West parecia saborear uma fina iguaria.”
A situação descrita no próximo parágrafo é genial, além de ser mais uma lição de vida. Homens, finjam que querem comer a garota, depois façam charminho e caiam fora, assim ela vai te curtir:
“Ria começou a murmurar palavras desconexas e agitar-se, mexendo os quadris de uma maneira instintiva e sensual, sentindo uma espécie de lava incandescente percorrer-lhe cada centímetro do corpo.
Então se beijaram de modo longo e profundo. Tonto de desejo, o duque procurou o pescoço branco e macio, beijando-lhe o rosto e os olhos, e por fim SE AFASTOU.”
Como chamar uma mina de puta sem chamá-la de puta:
"Quando se recolhera ao quarto na noite anterior, concluíra, antes de adormecer, que não possuía a alma de sereia tentadora e liberada como gostaria de ser."
Um escritor de literatura pornô precisa se concentrar na profundidade filosófica de suas obras, por isso não perde tempo e repete cenas. Ninguém percebe mesmo:
"Ria começou a murmurar palavras desconexas e agitar-se, mexendo os quadris de uma maneira instintiva e sensual, sentindo uma espécie de lava incandescente percorrer-lhe cada centímetro do corpo."
Por hoje é só. Os trechos acima são do livro Perdidos de Amor, de Jo Goodman.
E para quem quiser se aprofundar nesse tipo de literatura, apesar dos meus avisos e recomendações, clique aqui. Se acontecer alguma coisa com vocês, por favor, não me processem. Não tenho dinheiro.
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Um comentário:
Ótima indicação. Li e valeu a pena.
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