Hoje deu vontade de revelar ao mundo a minha primeira experiência sexual. É bom que fique registrado aqui, pois um dia meus biógrafos analisarão a minha personalidade baseados em certos momentos traumáticos da minha vida.
Minha primeira vez foi com a minha primeira namorada. E devo dizer que, quando o assunto é sexo com essa garota, eu poderia escrever um livro. A menina era meio excêntrica, curtia uns pornôs, sexo em lugares públicos e um monte de coisas que a minha moral e senso de coisas divinas condenam.
A primeira vez que transei com ela foi uma bagunça. Literalmente. Só posso dizer que a vida não havia me preparado para aquele momento. Os pais não avisam seus filhos que uma coisa do tipo que aconteceu comigo pode ocorrer. Nem a tv ajuda, muito menos a escola. Só sei que, cedo ou tarde, todo homem passa por isso, e é aí que nós vemos quem é homem de verdade.
Depois de 3 anos de amizade, começamos a namorar. No auge da nossa adolescência, depois de termos passado por 3 anos de tensão sexual, queríamos mais é foder o dia todo até o outro dia amanhecer feliz. Acontece que, na nossa primeira noite de paixão, a minha ex estava menstruada.
Porra, ela nem me avisou. Eu, um pobre e inexperiente garotinho, tomei um banho de sangue logo na minha primeira vez. Há quem diga que o orgasmo é um momento parecido com a morte. Eu achava essa idéia apenas uma metáfora bonita. Dá pra imaginar a minha surpresa quando descobri que não só não era uma metáfora, como também não tinha nada de bonita.
Tudo começou numa boa. Ela insistiu pra apagar a luz, mas eu não gostei muito disso, porque queria ver o que estava acontecendo. Mas beleza, a mulher já estava concedendo a gentileza de dar pra mim, então eu não ia reclamar da luz apagada.
Achei impressionante como entrou fácil. Sei lá, eu ouvia histórias por aí de caras que tiveram certa dificuldade nesse momento, pois a garota não estava muito excitada. Comigo, a coisa foi que era uma beleza, eu não tava nem acreditando. “Meu Zeus, nunca imaginei que o sexo fosse uma coisa tão molhada e escorregadia”, eu pensei.
Terminamos orgasticamente bem a transa. Ah, que beleza. Deixa eu acender a luz, pra poder ir ao banheiro sem tropeçar pelo quarto. Quando acendi a luz, meus amigos, e olhei para o meu pinto, pensei: “Caraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaalho, meu pênis é uma arma mortal! Que se fodam os sabres de luz!”
Era sangue pra tudo quanto é lado. Gotejava sangue da minha ferramenta. Olhei pra cama e pensei que tinham acabado de realizar um ritual satânico com o sacrifício de uma virgem e dois bezerros. Daria pra pegar aquele sangue, desenhar a Monalisa na parede, metade da Capela Sistina e ainda escrever “Vida Loka” no final.
Lembrei daqueles países em que a família exibe o lençol manchado de sangue, após a primeira noite de um casal recém casado, para provar que a moça era virgem. Se o lençol em que tive a minha estréia sexual fosse exibido por aí, eu receberia o título oficial de Grão-Lorde-Terminator-Motherfucking-Desvirginador-Mundial. Ou seria acusado de assassinato mesmo.
OK, já exagerei além da conta. Sim, ela estava menstruada. Sim, não foi a atividade mais limpa que já fiz na minha vida. Mas não, a coisa não foi tão dramática. Só que não sei por qual motivo, quando relembro do que aconteceu, as imagens descritas nos parágrafos acima me vêm à cabeça.
Ai, preciso de terapia.
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Um comentário:
Olha, sem hipocrisia, transar menstruada é legal. Quando estamos assim geralmente temos um prazer mais intenso.
Mas isso tudo é ótimo depois de um belo banho.
Claro que se a mina tem um fluxo intenso é aconselhado fazer no terceiro ou quarto dia de menstruação, pra não ocorrer de outra pessoa precisar de terapia.
HAHAHA.
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