segunda-feira, 26 de abril de 2010

A primeira vez é sempre a mais difícil

Olá, leitores do P. Adoraria ter o prazer de apertar a mão de todos vocês, certificando-me, previamente, é claro, de estarem limpas. Meu nome é Rafael e eu serei o mais novo colaborador deste blog. Sem mais delongas, vamos ao que interessa.
A primeira vez é sempre a mais difícil.
Ainda mais quando se trata de um assunto sério como pornografia. Dei uma passada na Wikipédia antes de perder o cabaço aqui. Entre um vídeo e outro descobri algo que me espantou bastante. A arte de pornografar data mais de 7.000 anos. Tetas me mordam! O reconhecimento deste incrível vestígio histórico precisa ser penetrado mais a fundo. Inicialmente, ele nos leva a duas conclusões. A primeira é que, desde que o mundo é mundo, existem pornógrafos, nobres senhores que dedicam sua existência ao ato de pornografar.
A segunda é que, se havia pornografia 5.000 anos antes de Jesus ser um pimpolho, havia também punheteiros, para consumi-la com avidez, uma vez que estes são seres desprovidos de skills necessárias para arrumar uma foda. Desculpem-me os defensores da tese de que porn e sexo real podem caminhar lado a lado: a verdade é que se eu (ou qualquer um) arrumasse uma boa foda não estaria aqui escrevendo isso, ainda mais de graça.
Punheteiros são o principal público desta arte e provavelmente os responsáveis pela sobrevivência dela ao longo da história da humanidade. Imagino o quão bravos e heroicos estes foram, lutando pelo direito (e também pelo esquerdo) de uma boa punheta e material de qualidade. É fácil ser um bravo centurião romano, samurai ou bárbaro nórdico quando se luta ao lado de seus semelhantes. A luta do punheteiro ao longo da história sempre foi totalmente solitária e portanto mais árdua. Além de que não haveria problemas se a mãe de um centurião flagrasse ele matando um inimigo. Já a mãe de um punheteiro flagrar ele afogando o ganso... Foram inúmeros os enforcamentos, degolações, incinerações, destruição de material fetichista de qualidade e amputações do quinto membro. Especialmente na idade média (apesar de ser lá onde encontramos o melhor do fetiche). Tudo isso para hoje você poder dar uma gozada vendo o PornHub. Leve em conta estes fatos quando for escolher o próximo vídeo. Não escolha uma merda qualquer.
Se pensarmos mais adiante, a existência das atrizes pornôs também é fruto desta batalha melequenta. Porra, a Sasha Grey não seria nada sem mim ou você e ela nem sequer se deu o trabalho de responder uma mensagem minha no twitter.

whatever whatever
As produções européias, apesar de meio tronchas, são superiores ao pornô americano e mundial. Uma moçoila falando "encule, oh, encule, ohhh" é bem mais excitante do que o velho "fuck, yeah, fuck" repetido exaustivamente (isso é dito mesmo nas produções brasileiras). Essas pequenas sutilezas é que fazem do pornô uma experiência única, artística e não convencional. Sem elas, seria somente putaria gravada.


Please Father, My Ass First brought to you by PornHub

Um comentário:

Alan disse...

Seja bem vindo, Ovelha.