quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Farawell, my friend.


Estava eu aqui escrevendo um texto emocionado e lindo sobre a carreira de uma atriz pornô que esse blog viu nascer, mas alguma coisa aconteceu e eu perdi tudo o que eu tinha escrito até então. Não era muita coisa, é verdade, mas era de coração.
Então existe essa (ex?)atriz pornô brasileira. Queriamos poder dizer que acompanhamos seu caminho nesse mundo interessante da indústria pornográfica brasileira, queriamos dizer que a vimos dizendo que preferia dar o cu pra não dar a boceta (o que me lembra aquele episódio do Tela Class onde o personagem se emociona quando a mulher diz que deu o cu: "Isso é que é mulher! Deu o cu pra não gastar a buceta!") e acabou reclamando e reclamando e fazendo careta e reclamando de dor no filme e cheia de firulinhas chatas e pouca desenvoltura em frente às câmeras; queriamos dizer que a vimos ter o hímen rompido e sujando com "seu sangue" os lençóis da cama no meio do estúdio, continuando com um desempenho pra lá de inferior ao que seu corpo e sua malemolência sugerem; queriamos poder dizer que conhecemos e adoramos todos os filmes já feitos por aquela mulher que foi construída para ser uma máquina de sexo - tal qual as Panicats o são; gostariamos de dizer que vimos cada um dos seus filmes e acreditamos que seu último filme teria tudo, mas TUDO para ser um dos filmes pornográficos brasileiro mais empaudurantes da história desses vinte e cinco estados, um Distrito Federal e um Acre, "Carol Miranda vs Júlia Paes" prometia muito, mas não cumpriu, infelizmente. Carol Miranda, a máquina, parece continuar não gostando do que estava fazendo, o que não tira o tesão de vê-la na tela, mas desanima um bocado. As duas são lindas, gostosíssimas e parecem prometer, caladas, a melhor foda na vida de qualquer cidadão. Então o filme começa como se Carol estivesse surpreendendo o namorado com a presença da Julia Paes para participar de uma transa que promete ser épica. Mas não é. As duas começam com beijos e amassos e essas coisas todas, Julia é a primeira a realizar o cunilingus em Carol, que surpreendentemente parece atuar bem e gostar, depos a situação se inverte e o cidadão entra no meio, ou melhor, ele simplesmente entra. Depois disso as interações entre as duas praticamente inexiste, alguns tapinhas, uma mãozinha aqui, outra ali enquanto o cidadão soca a pica na buceta de uma das duas. Algumas horas elas parecem dar os beijos mais bizarros do cinema (pornô ou não pornô). Então, o cara resolve que vai gozar nos peitos das duas e acaba. Entra em cena outras pessoas e eu simplesmente não me importo mais.
O cinema pornô brasileiro parece pegar leve demais com essas pseudocelebridades. Sério, uma máquina como Carol Miranda e conseguem fazer filmes fracos como os dela? Não dá! Senhor diretor, vamos ousar, vamos dar uns closes mais legais, vamos explorar outros ângulos, vamos controlar essa porra dessa mulher e mandá-la tentar atuar com mais afinco! Puta merda! Vocês tinham a faca e o queijo na mão e agora... agora acabou, filmes da Carol Miranda no more. Ela disse que parou, faz um ano e ainda não voltou a dar na frente das câmeras. Espero, para o bem dela e de quem quer que a coma fora dos sets, que entre quatro paredes e sem nenhuma equipe de gravação ela se empolgue mais com o que ela está fazendo do que ela parece fazer nos filmes que estrela.

Um comentário:

nelson netto disse...

carol miranda é meio decepcionante em sua atuação, mas não consegue decepcionar por completo porque nasceu pra satisfazer.

quem me fará falta realmente é julia paes.