quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Se nada der certo...

Viro ator pornô, era o que eu costumava dizer a mim mesmo. Cansado do trabalho, do chefe, de acordar cedo, dessa rotina interminável, decidi levar essa idéia a sério. Pedi demissão, tirei uma semana de férias e depois comecei a procurar uma produção pornô pra fazer a minha primeira atuação. Eu me sentia confiante, pois sempre recebi elogios das mulheres sobre o meu corpo. É, modéstia à parte, sou um cara bonito. Consegui marcar um teste com um diretor de filmes adultos. Fiquei imaginando como seria. Quem sabe ele não pediria pra eu transar com uma das atrizes no sofá, igual no Boogie Nights?

Como a vida não imita a arte, o teste não foi tão divertido. Cheguei no estúdio, o diretor me cumprimentou e pediu pra eu abaixar as calças. Por um momento, tive medo de ser molestado. Porém, ser estuprado em um estúdio de filmes pornográficos pareceu apropriado naquela ocasião, mas esse pensamento não me confortou. Abaixei as calças, o diretor olhou pro meu pau e disse: “Desculpa, galã. Você não serve pro negócio.” Como se lesse meu pensamento, o diretor explicou: “Seguinte, teu pau não é pequeno nem nada disso,ok? Aliás, isso não seria um problema. Uma depilação, uns ângulos de câmera corretos e uma atriz esperneando “Oh, como é grande!” deixam o pinto de qualquer um gigante na tela. A questão é que o teu pau é feio. Você é bonito, mas sua piroca é feia que dói.”

Tudo bem, não era exatamente o que eu esperava ouvir e não devo ser culpado por não ter entendido nada. Mas segundo o diretor, os filmes pornográficos refletem a maneira como homens e mulheres vêem o sexo oposto em suas fantasias sexuais. Por isso as mulheres, nos filmes pornô, são lindas e submissas e os homens não passam de paus ambulantes. É fácil notar que não aparece muito dos caras além dos pênis e, quando aparece, é porque não havia ângulo melhor pra filmar a cena. Por essas razões, as mulheres precisam ser bonitas e putas na cama pra entrar no ramo pornográfico, enquanto os homens precisam apenas ter paus apresentáveis e aguentar o tranco por algumas horas de trabalho duro.

Saí do estúdio devastado. Uma coisa seria me chamarem de feio num teste pra Malhação ou qualquer outra novela. Pelo menos há um padrão de beleza como referência nesses casos e, na pior das hipóteses, eu poderia fazer umas cirurgias plásticas, contratar um personal trainer e ficar bonito. Agora, que porra é essa de pau feio? E o que seria um bonito? Algo me dizia que encontrar um cirurgião plástico especializado em pintos não seria muito fácil.

Fiquei obcecado. Perguntei a todas as mulheres que eu conhecia sobre o que é um pênis bonito. Insatisfeito com as respostas, eu abaixava as calças e pedia uma opinião mais detalhada. Fui processado algumas vezes por atentado ao pudor. Gastei a maior grana em G Magazine, tentando encontrar a solução pro meu dilema. Passei a beber muita cerveja pra dar vontade de mijar, ir ao mictório e comparar meu pau com os dos outros caras. Estudei obras de grandes pintores que retrataram a nudez masculina, mas não consegui encontrar ou entender o ideal de beleza piroquiana. Adquiri réplicas de pênis. Estátuas de deuses gregos. Toneladas de filmes pornográficos. Comecei a desenhar pintos, o fundo do poço. Comprei argila e gastei dias tentando modelar um pênis bonito. Até hoje não conquistei a minha resposta. Sem problemas, pelo menos tiro uma grana com a venda dos meus paus artesanais de argila.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Somos todos devassos.

Já participei de inúmeras festas, mas nenhuma como essa. Passaram-me um copo de cerveja, coloquei ele na mesa à minha frente, não vou beber disso! Tem alguma coisa branca misturada ao dourado. O cheiro dos bêbados falando merda era enojante. De suas bocas nada mais saía além de merda, rala, dura, fedida, vomitada, cuspida. Vomitaram em mim:
“E aí cara, curtindo a festa?”
“Só…”
Não havia mais o que falar com aquele lixo humano. Provavelmente ele bebeu tanto que não lembra de nenhuma mina que pagou um boquete pra ele hoje. Foram três devassas, eu vi todas elas. Sim, vadias, devassas, putas, cheias de sensualidade e vontade de dar. Só se vê desse tipo de mulher nessa festa, uma orgia. Se eu tivesse um copo de vinho, brindaria ao deus Baco e participaria do ritual.
Minha garota tá no banheiro. Se maquiando? Talvez mijando? Dando? Talvez… ela bebeu essa noite e quando mulher bebe fica dando à toa. Uma vadia senta do meu lado, tem lábios grossos e suculentos, eu os beijaria agora se não tivesse visto essa mina chupando 5 caras diferentes desde o começo da festa. Eis o que faço:
“Daê gata…”
“Oi.” disse com um olhar bebâdo e um sorriso sapeca.
“Que tal uma cerva?” digo levantando o copo que eu deixei na mesa e oferecendo a ela. É o copo gozado.
“Valeu.”
Ela toma tudo de uma vez, engole sem nem sentir o gosto do esperma misturado, já deve ter se acostumado com tanto caralho naquela boca gostosa. Enquanto ela virava o copo de um jeito nada sensual, eu olhava seu corpo sexy e malhado. Fazia o estilo colegial inocente. Baby look e saia. Ah… as inocentes são as melhores. E se usar óculos melhora tudo… eles deixam as mulheres com ar inteligente. Femme Fatale.
Depois de acabar com a cerveja, ponho minha mão na sua coxa. Ela entende a mensagem. Levanto-me e ela vem atrás. Vamos para um canto escuro e discreto da festa, onde ninguém poderá nos ver, e me torno o 6º da noite. Depois de um chupisco muito legal, gozei tudo na boca da vadia, ela guardou direitinho e foi cuspir no banheiro como se nada demais tivesse acontecido e minha porra não estivesse em sua boca.
Voltei para a sala, sentei onde estava e esperei pela minha mina, que ainda estava no banheiro. Banheiro. Putaquepariu! Ela vai descobrir! Aquela puta vai cuspir minha porra e dizer quem foi que gozou tão forte na garganta dela que a fez engasgar! Minha mina vai descobrir…
E lá vem ela. Jeito calmo, sexy, um belo rosto. Dou um beijo nela. Gôsto estranho… porra! Gôsto de porra! Mina vadia chupadora de caralho! Que merda!
Ajo normalmente, não vou esquentar… Afinal, somos todos devassos.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Primeira chupada

Minha mãe viajou pra um congresso na Bahia e eu tinha a casa livre por três dias. Eu já tô acostumado a ficar sozinho em casa, mas como todo bom nerd, sempre fico assistindo algum filme que eu baixei no emule ou jogando emulador de snes, mas dessa vez eu queria tentar alguma coisa com uma garota que eu já tinha ficado antes, o nome eu vou omitir por motivos óbvios... Vou me limitar a dizer que ela é baixinha, usa óculos, peitão e cabelo curto.

Liguei pra casa dela e ela estava assistindo televisão, perguntei se podia vir na minha casa me ajudar com física (foi a única coisa que consegui pensar na hora), pensei que ela iria negar, mas acabou aceitando! Disse que não tinha nada pra fazer de tarde, mas achou estranho, ela nunca foi uma aluna exemplar na matéria, mas sempre teve uma fama de CDF, sempre estava carregada de livros fora do currículo escolar e usa óculos. Isso pra maioria dos estudantes faz com que a pessoa seja inteligente, mesmo escrevendo INTELIJENTE em uma redação.

Tinha pouco tempo, então vesti alguma coisa mais decente (quando eu fico sozinho em casa, as roupas se limitam a uma cueca ou bermuda velha) e fui comprar todo o dinheiro que minha mãe tinha deixado em cerveja. Também comprei um champanhe, mulher gosta dessas coisas, pensei na hora.

Quando ela chegou, foi logo perguntando se era boa tomarmos álcool antes de estudar, lembrando do Chico Sciense, eu respondi: "Uma cerveja antes do almoço...", eu sei, eu sei, é DEPOIS do almoço, mas eu não ia perder a oportunidade de tentar ser engraçado pelo menos uma vez na vida com essa garota, poderia ser minha única oportunidade. E eu já tinha bebido uma porrada de latinhas, já não estava no meu perfeito raciocinio.

Depois de meia hora bebendo, fomos direto pro sofá e comecou a pegação, ela era bem novinha na época, então não tentei nada de muito ousado, só pegando no peito dela (ohhh, quanto tempo esperei pra sentir aquelas bolas de carne, como diria Frank Zappa) e os triviais beijos na boca.

Depois de uns 10 minutos assim, percebi que a garota estava pronta pra "algo mais", botei meu pau duro pra fora e pedi pra ela comecar a chupar, ela olhou com uma cara estranha, pronto, comecei a pensar, parabéns, vai ficar batendo punheta o resto do final-de-semana. Mas depois de pensar um pouco, ela comecou a chupar, ohhh, e acho que não era a primeira vez dela, ela chupava muito bem, tanto que eu ficava empurrando a cabeça dela as vezes, acho que ela se incomodou um pouco com isso, então relaxei e deixei terminar, como já estava um pouco bebado não lembrei de avisar pra ela quando já estava quase gozando e... sim, gozei na boca dela. Ela fez uma cara engraçada, cuspiu no chão e comecou a rir, ri aliviado também, pra muitas mulheres isso seria um ultraje, mas ela levou numa boa.

Depois comecamos a beber denovo e conversar, depois de um tempo fiquei curioso e perguntei que gosto tinha... vocês sabem... o gozo! Ela disse que tinha gosto de lágrima (WTF?) e que grudava no céu da boca. Depois ela perguntou se tinha alguma coisa pra comer e eu disse que só tinha lembrando da bebida, ela riu e foi na cozinha pegar mais cerveja.

Na volta ela disse que estava sentindo umas coceiras e pediu pra eu dar uns beijinhos na buceta dela (que meigo). Tá, eu disse, mas só depois que você me chupar de novo. Ela concordou e comecou a chupar, mas por algum motivo que eu nunca vou entender, o alcool já tinha feito muito efeito e eu dormi antes do segundo ato.

Ela deve ter ficado meio frustrada, quando acordei todas as garrafas da geladeira estavam no chão e nem sinal da garota. Passei o resto do final de semana conversando no msn, jogando Super Mario e limpando a bagunça. Quando minha mãe chegou e perguntou oque eu tinha feito todo o final de semana, só respondi: Computador.

Encontrei com ela no colégio, fui me aproximando e ela virou a cara. Nunca mais nos falamos. Sempre teremos Paris.

Peitinho e o velho entra-e-sai

Como o Xadai prometeu que neste post haveria peitinho e o velho entra-e-sai, é exatamente isso que vai ter. Mas antes de chegarmos nos finalmentes, comecemos com os poréns. Sou membro de uma família tradicional e puritana, portanto não possuo pornografia para compartilhar com vocês hoje. Mas recebi um e-mail de um amigo meu relatando coisas indecentes, logo, apropriadas para este blog. Ele requisitou gentilmente que o texto a seguir fosse publicado aqui:

“Ah, essa vida de masturbador compulsivo, vulgarmente conhecido como punheteiro! Sempre à caça da fantasia perfeita. Não consigo mais ler livros desde que meus hormônios despertaram. Não consigo me concentrar em nada que não tenha peitinhos desnudos. Antes que me chamem de virgem, digo que sou casado. O matrimônio não serviu para dar cabo de meus atos masturbatórios, pelo contrário, trouxe mais fôlego ao hábito. Antes que falem mal da punheta, graças a ela nunca traí minha mulher. Graças à pornografia! Viva a pornografia! Nenhuma mulher que porventura eu encontre no meu dia-a-dia supera aquelas que encontro em meu subconsciente nos meus momentos solitários. Nenhuma delas é tão bela, cheirosa, elegante e graciosa, nenhuma delas eu possuiria de corpo e alma da forma que possuo as minhas musas inspiradoras de luxúria individual. Não preciso temer doenças venéreas, não preciso temer que meu orgão falhe me deixando apenas a humilhação diante de uma amante, pois estou sozinho comigo. O fantasma da tendinite me assombra, mas encontro forças para sobrepujá-lo e prosseguir em minha caminhada em rumo ao regozijo. Ah, a masturbação! Pensando bem, foda-se a masturbação, que nome feio. É PUNHETA. Nome bonito, sonoro e feminino, sinônimo de prazer ilimitado nesse entra-e-sai imaginário.

Por Paulo Kleinz.”


Okaaay... Não tem peitinho e o velho entra-e-sai como vocês esperavam. Mas pelo menos não é filosofia =D

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

A filosofia da pornografia





Já que algumas pessoas nos intitularam os "filósofos pornô", deixo como presente de Natal atrasado, não um filme de um anão comendo uma mulher decapitada e depois chupando o pênis de um hermafrodita gago, mas sim um vídeo do Prof. Dr. Paulo Ghiraldelli falando sobre alguns aspectos da filosofia na pornografia. Eu juro que na próxima atualização (que deve ser feita no próximo ano por mim, ou antes por algum dos outros membros do site), vai rolar peitinho e o velho entra-e-sai, chega de filosofia.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Sasha Grey

Hoje acordei com uma idéia: Escrever um post sobre atrizes pornô nerds. As idéias sempre parecem ótimas quando estamos alcoolizados, e o mesmo acontece quando acabamos de acordar e estamos meio sonolentos.

Quando acordei de verdade, desisti de catalogar atrizes pornô com QIs elevados, mesmo porque seria mais fácil achar uma agulha no palheiro do que fazer uma lista decente. Aliás, de cabeça, eu só conseguia lembrar de duas atrizes de filmes adultos que poderiam ser consideradas nerds. Uma delas é a super pornstar aposentada Asia Carrera, que merece um texto em sua homenagem aqui no blog. A outra é Sasha Grey, musa inspiradora deste post.

Lembro como se fosse ontem do dia em que descobri a senhorita Grey. Estava eu no Pornhub, o maior site de filmes pornô do mundo, dando uma conferida nos vídeos novos. Eis que encontro um vídeo de uma garota que muito me agradava fisicamente. Sempre preferi as mulheres naturais, mesmo com gordurinhas a mais ou magrelas e sem peito. Passo longe das loiras platinadas siliconadas.

A garota que vi era morena, de olhos levemente puxados, pequena, magrinha e com cara de cachorra (requisito básico para atrizes da indústria). Comecei a assistir ao vídeo despretensiosamente. Era algo no estilo amador, com câmera de mão e o “diretor” fazendo aquelas perguntas imbecis para a moça antes do sexo começar. De repente, levei um susto foda. Pensei ter ouvido a palavra “intelectually” sair da boca da vadi...quer dizer, da senhorita Sasha. Impressionado com o fato, voltei o vídeo e ouvi atentamente ao que ela estava falando.

Putaqueopariu. A minha cabeça (a que contém um cérebro) explodiu. A mulher que protagonizava o filmeco era extremamente inteligente e articulada. Filosofava sobre o porquê de atuar em filmes adultos. Parecia não fazer aquilo apenas por dinheiro ou porque gosta de sexo mecânico, talvez quisesse realmente se diferenciar entre as atrizes comuns.

Não deu outra, fui consultar o meu titio sábio, o senhor Google, sobre Sasha Grey. Descobri que ela é novinha. Fez 20 anos agora, em 2008. Também fiquei sabendo que a carreira dela como atriz pornô havia começado há apenas dois anos e que ela já é um dos maiores nomes da indústria. Ganhou prêmios e coisa e tal.

Sasha Grey também é escritora, quem diria. É atriz, fez teatro. É musicista também. Diz que a escolha de entrar para o ramo pornográfico foi algo calculado. Deve ter sido, afinal, já está rica e famosa. Além de rica e famosa, é bastante respeitada. Participou de clipes e álbuns de bandas, de obras de artistas plásticos e estrelará o próximo filme do diretor ganhador do oscar Steven Soderbergh. Definitivamente, não é pouca coisa.

Sobre os filmes pornô dela, posso dizer que Sasha Grey tem um estilo próprio. A garota se compromete de verdade com cada cena e parece transar como se fosse a última vez que fizesse isso na vida. Por essas e outras, ela se destacou entre as demais. Com certeza merece a fama que tem.

Dizem por aí que ela é brasileira. Bem, na wikipédia consta que Sasha Grey nasceu nos EUA. Não que a wikipédia seja uma fonte muuuito confiável, mas enfim...Quem souber da informação correta, diz ae.

(Site oficial da atriz)

(Myspace da pequena, muito legal por sinal)

(Todas as informações sobre ela que eu não quis decorar)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Antes e depois da Polyshop

Quem se acostuma a comer filé, dificilmente consegue voltar pra carne de segunda. As pessoas geralmente preferem uma carne nobre, produzida, com todos os temperos, feita por alguém que entende do negocio, alguém que saiba manusear os sabores, exaltar cada centímetro do pedaço. No caso dos filmes pornôs, eu sou justamente o contrário.

Eu lembro de baixar vários pedaços de filmes pornô no antigo kazaa, geralmente eram filmes da Silvia Saint, que duravam cinco minutos e levavam três horas pra baixar. De vez em quando algum pedaço do filme do Ron Jeremy e até algum filme de colegiais holandesas. Eu fui juntando uma pequena coleção, com muito esforço por causa da minha conexão discada, até que minha mãe descobriu e deletou tudo. Eu tinha 14 anos e foi um mês difícil. Mas eu não desisti, continuei minha procura, mas todos os filmes tinham a mesma premissa: desculpa esfarrapada, boquete, o sexo carnal, sexo anal e o cum shot (ou money shot), era tudo muito mecânico, os gritos eram muito profissionais, eu não gostava. Mas continuava a me masturbar, como qualquer garoto de 14 anos.

Até que começaram a proliferar na internet os chamados sites de GONZO PORN. Tinham dois que eu era muito fã na época, o College Fuck Fest, que “estudantes” montavam uma festa e todo mundo transava com todo mundo e o Bang Bus, que vários malucos numa van pegavam uma “garota desconhecida” na rua e... bem... transavam com ela. Vocês perceberam o “estudantes” e “garota desconhecida”? Olha, eu nunca fui o mais inteligente da minha sala, longe disso, mas dava pra perceber que era tudo armado, assim como 99% dos vídeos de estupro na internet, você consegue perceber no primeiro minuto. Mas já era uma grande diferença pra mim, tinha um lance todo amador, as vezes a luz do sol batia na cara da garota enquanto ela chupava o pau do cara. Era só uma câmera, sem maquiagem, sem estúdio. Só sexo. Os gemidos falsos continuavam, mas eram mais suportáveis dessa vez. Foi quando eu comecei a realmente gostar de ver filmes pornô, com a ascensão dos filmes amadores na internet, que naquela época não eram tão amadores assim.

Muitas pessoas dividem a internet em antes e depois do Napster. Outras em antes e depois da wikipédia, outras tantas pensam que a grande inovação da internet foi o orkut (malditos brasileiros... opa, eu também tenho uma conta). Mas não, pra mim a internet se divide em antes e depois da Polyshop. Você sabe, aqueles anunciantes que vendem uma câmera digital em 500 vezes SEM JUROS. Qualquer garota pode comprar uma câmera, que além de tirar fotos, GRAVA VÍDEOS. Junte a isso a banda larga no Brasil ser cada dia mais do povão, hoje a grande maioria das pessoas consegue bancar pelo menos o plano mais simples e ter acesso a internet 24 horas por dia.

“Amor, eu só vou gravar pra ficar vendo quando você viajar e não morrer de saudades”. Essa frase existe desde a criação das filmadoras portáteis, mas o público se limitava na maioria das vezes aos amigos do suposto namorado carinhoso da garota, que só queria uma recordação dela chupando seu pênis. Mas agora temos o 4share, rapidshare, qualquer coisa share. Até a pessoa mais idiota, consegue selecionar o arquivo .avi e esperar alguns minutos até que ele seja transferido pro servidor, selecionar o link indicado e mandar por email pra os amigos. Nisso, dezenas e dezenas de vídeos amadores são filmados e jogados na internet todos os dias. Existem várias comunidades no orkut DEDICADAS a catalogar esses filmes. Porra, eu devo ter pelo menos uns cinco agora no meu HD, e olha que eu os deleto com freqüência. E essa vai ser minha especialidade aqui no site, eu gosto do formato dos vídeos amadores, dos closes mal feitos, dos gemidos reais, das namoradas reclamando e pedindo pra eles apagarem o vídeo depois de filmar, da falta de condicionamento físico do casal, dos caras se achando um ator pornô italiano por ta comendo a namorada, do namorado tentando enfiar no buraco mais ao sul e garota não deixando. Isso pra mim é um filme pornô.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Fama?

É pessoas, isso aqui mal começou e já fomou linkados pelo Copy & Paste.
Agradecimentos ao Alan, o criador do post linkado.


Obs: Eles também linkaram uma citação minha. Acho que ficou bem melhor lá.

sábado, 20 de dezembro de 2008

A Difícil Realidade: A Vida Não é Um Filme Pornô

Poucas coisas são tão deprimentes na vida de um pornógrafo quanto descobrir que a vida não é igual a um filme pornô. As mulheres nem sempre estão lindas, depiladas e prontas para transar. Não começa a tocar música tecno ruim do nada, na hora do sexo. Que, infelizmente, temos que...desculpem, é muito difícil ter que encarar a verdade...temos que realmente conversar com uma mulher que não conhecemos por mais de 30 segundos antes dela tirar a roupa e cair de boca na gente.

É chato descobrir da pior maneira possível que nossos órgãos sexuais não precisam ser envolvidos por plastiquinhos, já que no mundo dos filmes adultos não existe doença alguma. Ah, e como é difícil quando constatamos que a mulherada prefere leite proveniente de vacas ao invés daquele produzido pelo corpo masculino.

Os filmes pornográficos mostram uma realidade utópica, bela e doce. Nessa realidade, toda mulher pode satisfazer-se da mesma forma. É só chamar ela de puta, pôr pra chupar, dar uns tapas na cara, na bunda, gozar em alguma parte do corpo dela soltando um grito de macho, tudo isso em 15 minutos e pronto: o melhor sexo da vida dela.

Pois é, a realidade sempre foi melhor na ficção. Mas pensando um pouco melhor,talvez não no caso dos filmes pornô. Porque nesse caso, na verdade, somos nós que fazemos sexo e nos tornamos os atores principais.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Vivi.com.vc

No post do Alan, eu havia comentado sobre um dos filmes da Vivi Fernandez, especificamente o Vivi.com.vc.

Basicamente o filme gira em torno dela e de um dos mais novos fetiches da garotada: um computador (vide foto acima).

Segundo Vivi, ela não se sentiu nada bem durante as filmagens, pois havia se excedido na bebida e terminou por vomitar. Ou seja, ainda poderia ter uma temática scat! Mas devo dizer que ela não me pareceu nada mal durante o filme.

Meu destaque vai para: Kid Bengala suando bicas enquanto come uma das meninas do elenco, a penúltima cena, onde a história gira em torno de foder em frente a webcam para a Vivi tocar uma do outro lado. O detalhe é que quando focam no computador, este aparece em tela de desligar ou reiniciar. Ri baldes.
Já na cena lésbica do filme, aparece o que deveria ser um chat online, mas tudo no Word. Aparece até aquele clips de ajuda do Word. Chocrível.

Vivi.com.vc é o filme mais antigo dela, feito em 2005 se não me engano.
Mas a loira tem outros, o Carnaval 2006, Vivi.com.anal e Vivi.com.tesão. Todos com direção do J. Gaspar. Depois eu posso vir a falar deles, por aqui.

No fim das contas, até que é bacana o filme. Fodas bem simples, nada muito elaborado, mas vale dar uma olhada. Em termo de "estrelas" dou de duas a três punhetas pro filme.

Infelizmente, não achei print das cenas como no post da Carol Miranda, mas quem quiser baixar e conferir o filme, aqui está o link.

Divirtam-se!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Carol Miranda e suas virgindades.


Há pouco menos de 6 meses (perdoem-me a noção do tempo, não sei direito quando cada coisa foi ocorrendo, mas faz um tempinho), eu ouvi falar de uma jovem moça que no auge de sua beleza e inocência respondia pela alcunha de "A Rainha do Bum Bum". Como todo bom brasileiro, fui ler a notícia da moça. O nome dela era e ainda é Carol Miranda e todos os lugares diziam que ela era sobrinha da Gretchen (a antiga rainha do bumbum, que passou o título e o trono para sua "sobrinha"). Até então eu nunca tinha ouvido falar da moça, ela havia se destacado no mundo do soft pornô (também conhecido como bailes funks) e saído nua numa revista. Nada muito fora do comum para uma jovem brasileira de bunda lindamente grande e nada na cabeça (e não me venham dizer que estou estereotipando a garota, bailes funk...sinceramente).
A notícia em si era um belo chamativo. Algo do tipo: "Sobrinha da Gretchen atua em filme pornô". Como eu sou um cara mais ou menos por dentro das novidades do mundo pornô, eu sabia que a família da Gretchen em peso estava participando das orgias da vida. Resolvi abrir o link da notícia inteira. Foi aí que descobri que os conceitos de hoje em dia quanto à virgindade e pureza estão um pouco mais distorcidos que antigamente. "Fiz pornô e continuo virgem" foi o primeiro filme de Carol Miranda. O filme pornô brasileiro mais vendido no ano de 2008 (da produtora Sexxxy World) apresenta duas cenas de sexo anal (com aquela velha coisa do oral antes partindo para o anal). Carol Miranda é deliciosa, não resta dúvidas, talvez até bonita. Mas como atriz...como atriz ela não passa de uma gostosa. É vendo esse filme que percebemos que atrizes pornôs realmente precisam saber atuar. Ou ao menos estarem familiarizadas com todo o aparato para se fazer sexo.
Está na cara dela que ela não está gostando de nada daquilo. Está em cada gemido de dor, em cada pedido para que pare, que ela não está agüentando, está ali a verdade. E quando estamos vendo um filme desse não queremos tanto assim a verdade, queremos pensar que ela está adorando aquilo, que o pau no cu dela é tudo o que ela deseja e que ela se alimenta do sexo. Não queremos ver uma menina gostosa de 19 anos pedindo para ir com carinho. Queremos ver uma menina gostosa de 19 anos pedindo para meter com força. Não queremos que ela faça cara de que não está gostando daquilo Queremos que ela grite de prazer. Talvez até mesmo de dor, mas de uma forma que nos estimule com sua dor. O primeiro filme dela é uma decepção para quem espera ver uma gostosa fodendo loucamente, mas é uma bronha bem batida para quem é, como eu sou às vezes, um sádico que adora ver dor e humilhação.
O segundo filme da nova rainha do bumbum não é uma melhora. Desse filme, das duas cenas eu só assisti à primeira. Que é onde ela dá jus ao nome do filme: "Perdendo o Selinho" Ela continua gostosa e tudo mais, mas continua fodendo tristemente. É memorável a cara que ela faz quando o ator com quem ela contracena coloca o pinto na xana virgem da mocinha inocente and pops the cherry. É aquela cara de: "meu deus, eu me arrependo disso, me arrependo profundamente." E é lindo ver o arrependimento no rosto dela. E ela sempre pede para ir devagar. IR DEVAGAR! Meu deus, essas coisas de ir devagar só existem na realidade e olhe lá!!! Se eu quisesse realidade eu não assistiria a filmes pornôs. Mulheres gostosas que topam tudo...só nos filmes. Quando eu vejo um pornô eu quero é fugir da realidade com minha punhetinha feliz. Quero esquecer meus problemas pensando naquela mulher deliciosa que está na minha frente sempre pedindo mais, mais e mais. E NÃO PEDINDO PARA IR DEVAGAR. Tudo bem, eu sou um cara sádico como eu disse, eu gostei de ver a dor no rosto da menina Carol Miranda.
A moçoila já disse que se arrepende, que nunca mais fará outro filme e que só fez os dois pela grana. Disse que agora ela só faz sexo por amor. Daqui a pouco ela seguirá o caminho da "tia" Gretchen, virará evangélica e fará filmes pornôs com seu marido. Bem...não é um bom caminho, mas é melhor que o caminho seguido pela "prima" Thammy, sentiríamos falta da sua gostosura.


**Edição por Pan

Como não postaram fotos ou vídeos, é a minha deixa.

• Fiz Pornô e Continuo Virgem (fotos):
• Fiz Pornô e Continuo Virgem (download):

• Perdendo o Selinho (fotos):
(Para mais fotos, clique aqui.)
• Perdendo o Selinho (download):
Ou

Divirtam-se!

Trilha sonora de filme pornô

Odeio trilha sonora de filme pornô. Fala sério, o que há de errado com essa gente da indústria pornográfica? Eu não faço sexo escutando tecno, psy trance, pandeiros, funk e o caralho à quatro. E acredito que qualquer pessoa com o mínimo de bom senso também não faz.
Por essas e outras, os filmes pornô não são devidamente respeitados como legítimos representantes da sétima arte que são.

O pior é que música de gosto duvidoso já virou um clichê do gênero, uma característica inconfundível. Há filósofos que dizem que filme pornô bom tem que ter música ruim. Por isso odeio filósofos, eles não sabem de nada.

Música de foda boa é Sexual Healing, do Marvin Gaye, Billie Jean, do Michael Jackson, Free Bird, do Lynyrd Skynyrd. Só que do jeito que as coisas andam, prefiro não dizer que esses caras são representantes da fuck music. Porque se eu digo para um pornógrafo que Sexual Healing é música boa pra sexo, ele logo vai pensar que se trata de algum funk carioca ou coisa parecida.

Sonho com o dia em que os filmes adultos serão brindados com grandes trilhas sonoras. Um dia, espero, Quentin Tarantino escolherá as músicas de um desses filmes. Quem sabe John Williams também não possa compor uma trilha, embalando com emoção e maestria uma cena de sexo épica.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Kids

Se nos anos 90 alguém tivesse me dito que no futuro haveria caixinhas onde pudéssemos guardar todas as nossas músicas e que todo o sexo que quiséssemos ver estaria disponível ao alcance de um clique, eu provavelmente teria chamado o infeliz de bruxo e jogado o cara na fogueira.

Eram tempos difíceis, há uns 13 anos. A internet estava apenas engatinhando e não existia DVD e toda essa facilidade para copiar filmes. Até rolavam umas cópias de VHS de vídeos pornô, mas era algo muito underground para que membros de famílias tradicionais como eu tivessem acesso. Na era de ouro das locadoras, esses estabelecimentos podiam se dar ao luxo de não permitirem que clientes menores de idade alugassem fitas para maiores de 18.

Nesse cenário apocalíptico anti-pornográfico, as minhas únicas opções de satisfação sexual eram o Cine Privé e Chiquititas (rolava a maior pegação em Chiquititas). Eu definitivamente necessitava de algo mais hardcore.

Eis que o grande diretor Larry Clark nos brindou com Kids. Sei que a intenção do cara era fazer uma crítica à juventude, mostrando como nós somos uns inúteis que só pensam em sexo e andar de skate. Mal imaginava ele que sua obra teria um propósito maior e mais nobre: servir de alento pornográfico aos jovens brasileiros de família tradicional, que não tinham acesso a filmes de sacanagem.

Kids se tornou uma lenda entre nós. Kids foi o nosso Calígula (outro filme pornográfico, mas nem tanto, do final dos 70). O filme tem cenas de sexo, diálogos sobre sexo, álcool seguido de sexo, cigarro depois do sexo, muito sexo. Ah, que os deuses do Olimpo abençoem Kids. Essa película salvou os meus hormônios.

Não me dei ao trabalho de ver o filme novamente para escrever este post. Mas lembro que a história tem algo a ver com um moleque aidético que adora desvirginar garotas e cujas vilanias precisam ser impedidas por uma de suas vítimas. Dramático.

sábado, 13 de dezembro de 2008

A internet discada e o pornógrafo: Uma relação conturbada

A vida de um pornógrafo não é apenas um mar de fodas. Às vezes, enfrentamos alguns percalços à procura de uma bela obra de amor. Uma das grandes dificuldades enfrentadas, e acredito que todo mundo que acessa a internet já passou por isso,é a conexão discada.

Com uma velocidade de 56 kb/s, é melhor esquecer vídeos pornográficos de mais de 5 minutos de duração. Eu, pelo menos,não tenho paciência pra esperar por horas pra ver um casal se entregando aos braços da paixão em frente às câmeras.
O jeito é se contentar com vídeos de 2 minutos, 3 no máximo. Mas vamos admitir, é meio difícil se divertir com esses filminhos se você não é um daqueles abençoados que têm ejaculação precoce.

Bem, outra opção é ver fotos de mulher pelada. As fotos demoram um pouco pra carregar,ou nem carregam direito. Mas lembre-se que é melhor do que nada, apesar de ser meio deprimente bater uma pra uma foto na tela do pc.

Agora, se a sua conexão for muuuuito lenta, há os sites de contos eróticos pra te salvar. Acho meio desesperador ter que recorrer à palavras, muitas vezes escritas em fontes nada sexy, pra alimentar a sede sexual. Sem contar o grande exercício de imaginação que os contos eróticos exigem e o fato de pornógrafos serem criaturas essencialmente visuais.

Mas chega de falação, indicarei alguns bons sites para aqueles infradotados de boa conexão:

Fotos de mulé pelada;

 Para pornógrafos que curtem ler, credo;

Juntando emoticons suficientes,dá pra fingir que é filme.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Ao Frota

O cinema adulto nacional pode ser divido em duas fases: A.F. (antes de Frota) e D.F. (depois de Frota). Não lembro muito bem como eram as produções nacionais de antigamente, mas sei o que se tornaram graças ao mito Alexandre Frota.
Ele deu a cara a tapa e foi uma das, senão a primeira, celebridade nacional a se dedicar intencionalmente aos filmes pornográficos, como ator.

O nosso querido carioca não só ajudou a elevar o nível das produções dos filmes pornô brasileiros, como também “introduziu” um novo sub-gênero à essa arte: O “Minor-Celebrity Porn”. Nesta incrível modalidade, temos o singular prazer de apreciar astros meio esquecidos, fora da mídia como Tevez (o anão do programa Pânico), Rita Cadillac, Regininha Poltergeist,Vivi Fernandez, Marcia Imperator e tantos outros fazendo coisas indecentes e anti-cristãs diante das câmeras.

Alexandre Frota merece seu lugar nos “anais” da história por ter sido um pioneiro, revolucionário e visionário, que abriu as portas da arte áudio-visual pornográfica para novos atores, apreciadores e produtores do gênero.

Fica aqui uma humilde homenagem ao Frota. Parabéns,campeão!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Porque a pornografia é uma coisa bonita.

A pornografia é algo muito bonito. Não estou falando apenas de corpinhos sarados fazendo sexo selvagem, e sim da mensagem positiva que o pornô tenta nos passar. No mundo pornô, todos têm seu lugar ao sol. Não importa de onde você vem, no que acredita ou o tipo físico que ostenta, sempre haverá uma fodinha esperando por você.

Chega a ser admirável que a pornografia ainda seja um tabu em nossa sociedade. Uma sociedade que prega que, para você ser bem sucedido sexualmente, deve ser bonito como atores de novelas, ter grana,vestir roupas da moda, dirigir um bom carro ou uma moto. Mas na verdade, tudo o que alguém precisa para ser bem sucedido sexualmente é ser bom de foda. E isso é algo que o mundo pornô tenta nos ensinar há décadas.

Dizem que filmes pornô banalizam o sexo. Sinceramenete, prefiro a banalização do que a super-valorização. O fato de o sexo ser colocado em um pedestal, como algo sagrado que só pode ser feito com a pessoa amada, talvez seja um dos motivos pelos quais existe tanta gente ruim de cama. As pessoas simplesmente não praticam uma necessidade física da maneira que deveria ser praticada e que nada tem a ver com amor, apenas com prazer.

Pois bem, enquanto a nossa sociedade não muda, deixemos o sexo para aqueles que sabem fazer muito bem e entendem do assunto.
Gostam de filmes pornô? Vocês terão isso aqui. Mas não apenas isso, nossa equipe de pornógrafos postará resenhas, reflexões e tudo o mais que der na telha. Sem preconceitos e com uma única regra: Muita sacanagem.